Controle de arritmias atriais com período refratário atrial controlado por sensor e mudança automática de modo em pacientes portadores de marcapasso dupla-câmara com sensor de ventilaçao por minuto

Controle de arritmias atriais com período refratário atrial controlado por sensor e mudança automática de modo em pacientes portadores de marcapasso dupla-câmara com sensor de ventilaçao por minuto

Authors

  • Chu-Pak LAU
  • Yau-Ting TAI
  • Ping-Ching FONG
  • John P. S. LI
  • Felsa L. W. CHUNG

Keywords:

arritmias atriais, taquicardias mediadas pelo marcapasso, estimulaçao dupla-câmara com resposta em freqüência, sensores

Abstract

Apesar de um longo período refratário atrial pós evento ventricular (PVARP) poder prevenir a ocorrência de taquicardias mediadas pelo marca passo e também o sincronismo inapropriado com arritmias atriais na estimulaçao dupla-câmara (DDD) a limitaçao da freqüência máxima será necessariamente comprometida. Testamos a possibilidade de utilizar um marca passo dupla-câmara com sensor de ventilaçao por minuto (DDDR) e com capacidade de encurtar o PVARP durante o exercício em 13 pacientes com bradicardia (PVARP em repouso = 463 ± 29 ms) a fim de prevenir a limitaçao prematura da freqüência máxima. O teste de esforço em esteira nos modos DDD e DDDR com este PVARP resultou em freqüências máximas de 98 bpm ± 8 bpm e 142 bpm ± 3 bpm respectivamente (P < 0,DDD1). Estes resultados foram obtidos graças à incompetência cronotrópica e à limitaçao da freqüência máxima no modo DDD, ambas contornadas pelo uso do sensor. Com a finalidade de simular arritmias atriais, foi aplicada estimulaçao na parede torácica por 30 segundos, a uma freqüência de 250 bpm e com uma sensibilidade atrial uni polar média de 0,82 mV. No modo DDD, ocorreu uma resposta ventricular irregular (as freqüências com um PVARP de 280 ms e 463 ms ± 29 ms foram respectivamente 92 bpm ± 5 bpm e 66 bpm ± 3 bpm (P < 0,DDD1). No modo DDDR, com um PVARP de 463 ms ± 29 ms, ocorreu uma estimulaçao ventricular regular a 53 bpm ± 2 bpm, devida à mudança de mDDD para VVIR, na presença de eventos repetitivos captados dentro do PVARP. Um paciente desenvolveu fibrilaçao atrial espontânea durante o seguimento, que foi corretamente identificada pelo algoritmo do marcapasso, resultando na mudança de modo de DDDR para WIR e na preservaçao da resposta em freqüência. Em conclusao, o PVARP controlado pelo sensor permite a utilizaçao de um PVARP mais longo durante o repouso, sem comprometer a freqüência máxima durante o exercício. Adicionalmente, ao oferecer em proteçao contra conduçao retrógrada, o PVARP longo e a mudança automática de mDDD também limitam a freqüência durante as arritmias atriais, permitindo uma resposta ventricular de acordo com a demanda fisiológica.

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Published

1994-10-17

How to Cite

LAU, . C.-P., TAI, . Y.-T., FONG, . P.-C., LI, . J. P. S., & CHUNG, . F. L. W. (1994). Controle de arritmias atriais com período refratário atrial controlado por sensor e mudança automática de modo em pacientes portadores de marcapasso dupla-câmara com sensor de ventilaçao por minuto: Controle de arritmias atriais com período refratário atrial controlado por sensor e mudança automática de modo em pacientes portadores de marcapasso dupla-câmara com sensor de ventilaçao por minuto. JOURNAL OF CARDIAC ARRHYTHMIAS, 7(2), 62–71. Retrieved from https://jca.org.br/jca/article/view/3195

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