TY - JOUR AU - González, Elibet Chávez AU - Hevia, Jesús Castro AU - Rodríguez, Emilio González PY - 2010/10/17 Y2 - 2024/03/29 TI - Dispersao da onda P no eletrocardiograma com base no potencial de açao atrial e na heterogeneidade do impulso em átrios: Dispersao da onda P no eletrocardiograma com base no potencial de açao atrial e na heterogeneidade do impulso em átrios JF - JOURNAL OF CARDIAC ARRHYTHMIAS JA - J. Cardiac Arrhythmias VL - 23 IS - 3 SE - Review Article DO - UR - https://jca.org.br/jca/article/view/2634 SP - 126-133 AB - A Fibrilaçao Atrial é a forma mais comum de alteraçao do ritmo cardíaco, que afeta aproximadamente 2,3 milhoes de pessoas na América do Norte e 4,5 milhoes na Uniao Européia. Muitos estudos demonstraram a presença de Hipertensao Arterial em pacientes que desenvolvem Fibrilaçao Atrial e esta inter-relaçao potencializa seus efeitos deletérios. As superfícies septais interatriais direitas e esquerdas mostram um padrao discordante de ativaçao. A ativaçao septal esquerda começa 10 msec mais tarde do que a porçao superior da septal direita e foram observadas diferenças de até 40 msec em ritmos como a Fibrilaçao Atrial. O potencial de membrana em repouso do músculo cardíaco atrial é de aproximadamente -80 Mv e seu equilíbrio é determinado fundamentalmente pelo íon potássio (K+). As bases iônicas da remodelagem atrial elétrica sao determinadas pela diminuiçao da densidade dos canais lentos de cálcio (ICaL) e pelas correntes rápidas de sódio (INa). A dispersao da onda P é a diferença entre a duraçao máxima e mínima, medidas em cada uma das doze derivaçoes do eletrocardiograma de superfície. A predisposiçao dos pacientes que sofrem de Hipertensao Arterial a apresentar episódios de Fibrilaçao Atrial paroxística pode ser determinada pela mediçao manual da onda P e pelo cálculo da sua dispersao. Foram descritas outras alteraçoes, como a síndrome de Brugada, que estao associadas à maior dispersao da onda P e ao risco de Fibrilaçao Atrial. ER -